16.7.10

A disputa dos Brasis


As Eleições esse ano representam antes de tudo um embate entre dois projetos políticos, um democratizante orientado para a redução das desigualdades nos seus mais diversos aspectos, sobretudo regional e social, projeto esse representado por Dilma Roussef e o PT; e outro, reafirmador do neoliberalismo e das práticas políticas excludentes que assolaram o Brasil durante o governo FHC, representadas por José Serra e o PSDB.
O Brasil iniciou profundas mudanças sociais, políticas e econômicas (PROUNI, Bolsa Família, PAC, Minha Casa Minha Vida, Luz para Todos, Expansão das Universidades Públicas Federais, aumento real do salário mínimo, entre outros) com o presidente Lula. É preciso aprofundá-las, somente a companheira Dilma Roussef pode dar conta disso. Primeiro porque representa a continuidade do projeto macro do PT para o país e em segundo porque foi gestora do governo nesses últimos quatro anos.

A população tem plena consciência das mudanças ocorridas nesses últimos oito anos, a oposição, representada pelo candidato Serra está sem discurso político. Não pode atacar o governo Lula, haja vista que este tem mais de 80% de aprovação, mas não pode se colocar como governistas, pois estariam legitimando todo o governo Lula e a sua sucessora Dilma Roussef
O Serra e o PSDB fazem parte de um projeto neoliberal que está em franco declínio, sobretudo na América Latina. Projeto este que agravou as desigualdades sociais na década de 1990 levando a forte crise do capitalismo mundial em 2008. A maior parte dos brasileiros têm verdadeira ojeriza às privatizações realizadas por Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e não quer a volta desse projeto político ao poder.
A estratégia do Serra é se apresentar como um candidato que potencializará o trabalho do Lula, tanto é que seu slogan de campanha é “O Brasil pode mais”, tentando utilizar-se da boa avaliação do governo. A grande imprensa, “demotucana”, já adotou tal estratégia, mostrando que chega ao fim a “Era Lula” e que Dilma e Serra disputam para ver quem será o sucessor. Pura falácia, a Dilma representa o projeto democrático-popular e Serra o projeto neoliberal.
Nesse cenário, devemos ressaltar o papel da militância, que deve sair às ruas e disputar a hegemonia na sociedade, utilizar-se das mídias sociais para fazer frente às mentiras que são gritadas pela grande mídia. É preciso, ter claro que eleger a Companheira Dilma Roussef, é sinônimo de optar pela continuidade de um projeto que alavanca o Brasil, é optar por um pais mais forte, justo, democrático e soberano.


Fernando Vieira e Heber Rocha

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